sexta-feira, 31 de julho de 2015

Huawei passa Microsoft e se torna a terceira maior fabricante de smartphones do mundo

Segundo a empresa de pesquisas Strategy Analytics, as vendas mundiais de celulares cresceram apenas 2% no ano e atingiram 435 milhões de unidades no segundo trimestre. A chinesa Huawei foi a que obteve mais destaque no período, ganhando 7% do mercado e ultrapassando a gigante Microsoft – tornando-se a terceira maior fabricante de smartphones do mundo.

A Huawei, no entanto, continua atrás da Apple e da Samsung, que possuem, respectivamente, 10% e 20,5% do mercado de smartphones. Segundo a pesquisa, a Apple cresceu 35% em relação ao ano passado, vendendo 47,5 milhões de unidades. Já a Samsung teve uma queda de 7% no mesmo período.

Tabela

Apesar de vender mais dispositivos do que a Apple (71,9 milhões, para ser mais exato), a Strategy Analytics acredita que as vendas da Samsung podem ter caído por conta de vários de seus aparelhos serem básicos e baratos.

Depois da ascensão da Huawei, a Microsoft ficou em quarto lugar após vender 27,8 milhões de smartphones – quase a metade dos 50,3 milhões que a empresa vendeu no mesmo período do ano passado.

A esperança da Microsoft é de que as coisas melhores com a chegada do Windows 10 aos celulares, que deve chegar aos consumidores apenas em novembro.

Fonte: Strategy Analytics.



quinta-feira, 30 de julho de 2015

Samsung irá "ajustar" preço do Galaxy S6 após resultados decepcionantes

A Samsung divulgou nesta quarta-feira (29) seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2015.

O lucro operacional da empresa entre abril e junho foi de 5,75 trilhões de wons (pouco mais de 16 bilhões de reais), uma queda de 8% em relação ao ano passado. O faturamento da Samsung também caiu 7% no segundo trimestre, em comparação com o mesmo período de 2014.

Apesar de os resultados da Samsung registrarem uma pequena melhora em relação ao primeiro trimestre de 2015, a empresa afirma que os lançamentos do Galaxy S6 e S6 Edge, seus novos aparelhos topo-de-linha, não aumentaram a receita da sua divisão de smartphones, que sofreu com baixas vendas e o aumento de gastos com marketing.

A Samsung afirma que sua divisão de dispositivos móveis aguarda um “ambiente de negócios difícil” no segundo semestre do ano, mas espera melhorar suas vendas ao “ajustar o preço” do Galaxy S6 e S6 Edge, além de promover o lançamento de novos aparelhos.

A marca sul-coreana realizará um evento em 13 de agosto, em Nova York, no qual deve apresentar os novos Galaxy Note 5 e Galaxy S6 Edge Plus. Geralmente, a empresa apresenta seus aparelhos do segundo semestre entre setembro e outubro.

Fonte: Samsung

 



Mercado mundial de tablets volta a cair com retrocesso da Apple e da Samsung

A queda no mercado mundial de tablets continua. Os líderes de mercado, Apple e Samsung, viram sua participação ser reduzida no segundo trimestre, de acordo com estimativas da empresa especializada IDC divulgadas na quarta-feira (29). No segundo trimestre foram vendidos 44 milhões de tablets, o que representa um retrocesso de 7% ao ano e de 3% comparado ao trimestre anterior.

O mercado registrou um grande crescimento depois do lançamento do iPad da Apple em 2010, mas tem mostrado claros sinais de desaceleração nos últimos trimestres.

"Ciclos de vida mais longos, uma maior concorrência pelo surgimento de smartphones com tela grande, somado ao fato de que os usuários podem instalar os novos sistemas operacionais nos tablets antigos, fizeram que o entusiasmo dos compradores por esses aparelhos diminuísse", comentou Jitesh Ubrani, analista da IDC.

A americana Apple ainda tem 24% do mercado, apesar de as vendas do iPad terem caído 17% em um ano, a 10 milhões de unidades. A sul-coreana Samsung representa 17% dos tablets vendidos, com 7 milhões de unidades (uma queda de 12% em um ano). Enquanto isso, as marcas chinesas Lenovo e Huawei, assim como a sul-coreana LG, tiveram vendas melhores.

A Huawei e a LG viram suas vendas duplicar e mais do que triplicar, respectivamente, com níveis, em ambos os casos, de 1,6 milhão de unidades. Segundo a IDC, a Huawei tem 3,7% do mercado, e a LG, 3,6%. As duas companhias ocupam o quarto e o quinto lugares no ranking mundial de vendas.

A Lenovo ocupa o terceiro lugar, com 5,7% do mercado e vendas com crescimento de 6,8%, a 2,5 milhões de unidades.



quarta-feira, 29 de julho de 2015

Receita do Facebook aumenta 39% no segundo trimestre

O Facebook anunciou nesta quarta-feira que sua receita no segundo trimestre aumentou 39%, até US$ 4,04 bilhões, praticamente em linha com as previsões dos analistas.

As despesas da companhia com sede em Menlo Parkprovocou uma queda de 9,1% nos lucros (Califórnia, Estados Unidos) aumentaram a um ritmo mais rápido que os ingressos, o que provocou uma queda de 9,1% nos lucros, até US$ 719 milhões, equivalente a US$ 0,25 por ação. No total, os custos e despesas da empresa totalizaram US$ 2,77 bilhões no período, um incremento de 82%.

O Facebook assinalou que, excluindo certas despesas, seus lucros teriam sido de US$ 0,50 por ação, acima dos US$ 0,47 que tinha previsto a maioria dos analistas. A empresa anunciou em abril que suas despesas aumentariam até 65% este ano devido aos investimentos em centros de dados, novas contratações e outros projetos de longo prazo. As ações da rede social se valorizaram 24% neste ano.

O Facebook indicou hoje que a publicidade em dispositivos móveis representou cerca de 76% de seus ingressos publicitários, comparado com 73% no primeiro trimestre e 62% no segundo trimestre do ano passado.

A empresa de pesquisa de mercado eMarketer prevê que o Facebook atrairá 16% dos US$ 69 bilhões em anúncios publicitários em celulares este ano, atrás apenas do Google, que segundo as projeções ficará com 35% desse montante.

"Este foi outro trimestre sólido para nossa comunidade", disse em comunicado o fundador e executivo-chefe do Facebook, Mark Zuckerberg.



Amazon quer que parte do céu seja dedicada apenas a drones

A Amazon possui um projeto de entregas com drones realizadas em apenas 30 minutos desde 2013, chamado Amazon Prime Air. Foi apenas neste ano, no entanto, que a empresa conseguiu permissão da Federal Aviation Administration para realizar alguns testes. Agora, a gigante do varejo deseja que certa área do céu seja dedicada apenas aos drones.

A Amazon revelou nesta terça-feira (28) sua proposta para que uma "faixa" do céu seja designada somente aos drones que realizam entregas – inclusive aqueles que não pertencem à empresa. No documento, a companhia sugere que os drones de velocidade rápida sejam limitados a uma área entre 200 e 400 pés de altura.

A área entre 400 e 500 pés deve ser uma parte livre de qualquer tipo de voo para que não ocorram colisões entre as naves não tripuladas e os aviões convencionais. Na área que vai do chão até 200 pés de altura, a Amazon propõe que sejam feitos voos de velocidade baixa.

Amazon-drone

Além disso, a empresa também sugeriu que os drones de entrega rápida devem atender a cinco requisitos para que possam trafegar na área delimitada. São eles:

• Um sistema avançado de GPS para identificar sua localização em tempo real junto a todos os drones nas proximidades

• Internet confiável para manter comunicações com dados de GPS e outros dispositivos

• Planejamento de voo online para prever e comunicar rotas de voo

• Capacidade de se comunicar com outros drones para garantir que eles evitem chegar perto um do outro

• Sensores para evitar outros obstáculos, incluindo pássaros, edifícios e cabos

A medida, no entanto, pode desagradar aqueles que utilizam drones apenas por hobby. O regulamento atual da Federal Aviation Administration permite que as naves voem a alturas maiores do que 400 pés em áreas afastadas e longe de aeroportos.

Mas a empresa não parece preocupada com isso. "Eles terão áreas de baixo risco em locais mais rurais, onde podem continuar voando com segurança”, disse Gur Kimchi, vice-presidente e cofundador do Amazon Prime Air ao site do jornal britânico The Guardian.

Via The Guardian e The Next Web.



terça-feira, 28 de julho de 2015

Twitter tem prejuízo líquido de US$ 137 mi no 2º trimestre de 2015

O Twitter registrou um prejuízo líquido de US$ 136,7 milhões (US$ 0,21 por ação) no segundo trimestre de 2015, na comparação com o prejuízo líquido de US$ 144,6 milhões (US$ 0,24 por ação) informado mesmo período do ano passado.

Excluindo-se certas despesas, a empresa disse que teria ganho US$ 0,07 por ação. Analistas esperavam um lucro de US$ 0,04 nesta base.

Apesar do prejuízo reportado, a receita total do Twitter subiu 61% na comparação do segundo trimestre de 2015 com o mesmo período de 2014, de US$ 312,2 milhões para US$ 502,4 milhões. O resultado veio melhor do que o esperado por analistas ouvidos pela Thomson Reuters, que previam uma receita total de US$ 481,3 milhões.

Às 17h29 (de Brasília), as ações do Twitter subiam 2,35% no after hours em Nova York. Fonte: Dow Jones Newswires.



segunda-feira, 27 de julho de 2015

Apple estaria buscando parceria com a BMW para construir seu próprio carro elétrico

A Apple tem dado alguns sinais de que deseja fazer mais do que apenas lançar um software para carros como o CarPlay: ela parece querer construir seu próprio carro elétrico.

Isso porque além de ter recrutado alguns talentos da área automobilística para seu time, a empresa da maçã estaria considerando uma possível parceria com a BMW para utilizar o modelo do veículo i3 como base para seu novo produto.

Segundo relatos na publicação alemã Manager Magazin, apesar de nenhuma delas ter chegado a um acordo ainda, as conversas entre as companhias começaram em 2014 e ambas concordaram em manter contato periodicamente.

O jornal também afirma que Tim Cook teria feito uma visita à sede da BMW em Leipzig, na Alemanha. A data da visita pode ter sido ainda em fevereiro deste ano, mesma época em que o CEO da Apple estava visitando diversas empresas no país em busca de suprimentos para seu novo campus.

Além disso, desde o início do ano uma série de relatos envolvendo a Apple com a indústria automotiva veio a publico. A companhia, inclusive, já conta com centenas de funcionários trabalhando em um projeto de codinome “Projeto Titan”.

Apesar de tantos indícios, não há garantia de que haverá um lançamento comercial de um “iCarro” no mercado. Mas a companhia certamente tem demonstrado grande interesse em conquistar esse espaço, seja falando com empresas do setor ou contratando talentos com experiência na área.

Fonte: Business Insider



sábado, 25 de julho de 2015

Empresa de pagamentos móveis Square pede registro para IPO

A Square, empresa de pagamentos móveis fundada em 2009 por Jack Dorsey, diretor-executivo interino do Twitter, pediu registro para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), segundo publicações da mídia.

A Square, que processou cerca de 30 bilhões de dólares em pagamentos em 2014, tem se expandido para outras áreas, como a concessão de empréstimos e processamento de folha de pagamento.

A empresa tem trabalhado com Goldman Sachs, Morgan Stanley e JPMorgan no IPO, informaram Bloomberg e CNBC na sexta-feira.

Em junho, a revista Forbes informou que a Square, que emprega cerca de mil pessoas, se listaria na bola neste ano.

O pedido foi feito de forma confidencial, condição permitida pela lei norte-americano para empresas menores

A apresentação confidencial não conduz necessariamente a um IPO.

Dorsey, o maior acionista, detém 26,2% da Square e 3,6% do Twitter.

 



Famoso por ser mão aberta, Google aperta o cinto

O Google é famoso por não poupar gastos com seus funcionários ou em seus múltiplos e ambiciosos projetos, mas sob a pressão de Wall Street novos ares de austeridade sopram na sede de Mountain View, na Califórnia.

Os resultados do segundo trimestre divulgados na quinta-feira passada superaram as expectativas e deixaram os investidores satisfeitos, mas em geral o ritmo de aumento da receita do Google diminuiu, passando de uma alta de 29% em 2011 para 22% em 2012, de 21% em 2013 para 19% em 2014.

Os gastos, enquanto isso, aumentaram 22% no último trimestre de 2014, número que caiu para 13% nos três primeiros meses de 2015 e para 10% entre abril e junho.

O Google, que oferece diariamente comida de graça aos seus funcionários, além de massagem, academia e até lavanderia, gastou bilhões de dólares em centros de dados e projetos em andamento como o dos veículos que se dirigem sozinhos, dos balões aerostáticos para levar internet a áreas remotas ou em seu plano de incorporar alta tecnologia em peças de roupa.

Enquanto isso, seu ritmo de crescimento diminuiu e os preços publicitários associados ao seu buscador estão sob pressão diante do desafio que as telas menores dos smartphones e tablets representam, assim como o aumento dos aplicativos para eles.

As telas menores deixam menos espaço para os anúncios do Google e menor margem para que os usuários optem, por exemplo, por fazer compras ao clicar na publicidade, o que tem pressionado os valores das tarifas.

O preço dos anúncios do Google caiu 11% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, seguida por uma queda anualizada de 7% no primeiro trimestre.

A ex-executiva do banco de investimento Morgan Stanley e nova diretora financeira do Google, Ruth Porat, deixou claro esta semana que entende a preocupação de Wall Street com um aumento de gastos que coincide com a desaceleração da receita.

Seu antecessor, Patrick Pichette, começou a impor certo controle nas despesas e a utilizar palavras como "disciplina", mas Porat, que lançou uma auditoria interna para examinar os custos, receita e sistemas contábeis, parece disposta a seguir em frente.

"Trata-se de estabelecer uma lista de prioridades em nossos investimentos e garantir que somos eficientes e efetivos com os gastos", disse Porat em conferência com analistas.

O responsável pelas finanças do Google garantiu querer trabalhar com outros líderes empresariais para "identificar formas de estabelecer prioridades com os recursos e realmente ampliar a disciplina da que falamos".

Outros sinais apontam também para uma maior austeridade em uma empresa milionária, que conta com cerca de US$ 70 bilhões em caixa.

Assim, a companhia, que tem mais de 57 mil trabalhadores, contratou 1 819 novos funcionários no primeiro trimestre, o menor aumento desde os últimos três meses de 2013 e abaixo dos 2 435 trimestrais médio que fechou 2014.

Uma nova política em andamento desde o final do ano passado exige a muitas equipes na empresa que detalhem como a contratação de novos funcionários alcançará objetivos concretos como maior receita ou mais usuários.

Um artigo publicado recentemente pelo "Wall Street Journal" mencionou também exemplos da maior sobriedade na empresa, como a exigência de mais justificativas e aprovações para despesas com viagens, fornecedores e eventos.

Esse maior apuração das despesas representa uma mudança significativa em uma empresa famosa por dar mais importância ao crescimento e aos novos e ambiciosos projetos do que ao relatório trimestral de lucros



Polícia desmantela rede que produziu 40 mil iPhones falsos

A polícia de Pequim deteve nove pessoas relacionadas com uma empresa que tinha fabricado mais de 40 mil iPhones falsos no valor de 120 milhões de iuanes (19,6 milhões de dólares), informaram neste sábado as autoridades.

Mais de um milhão de componentes de celulares foram confiscados na operação policial contra a empresa, que tinha seis linhas de montagem.

A investigação contra a empresa, cujo nome não foi revelado, começou em maio, quando foram descobertos vários telefones celulares falsos fabricados na China no mercado americano.

Esses smartphones eram fabricados com placas de segunda mão, importadas de outros países, e peças falsas com o logotipo da Apple para a cobertura exterior dos aparelhos.

Centenas de pessoas trabalhavam nas linhas de montagem, que produziam para o exterior, segundo a informação policial.

Boa parte dos iPhones exportados a todo o mundo são embalados na China, principalmente em fábricas da taiwanesa Foxconn, fabricante de componentes para a multinacional americana e outros gigantes da eletrônica.



sexta-feira, 24 de julho de 2015

Cofundador do LinkedIn admite que rede social precisa de melhorias de design

Reid Hoffman, cofundador do LinkedIn, admitiu, ainda que com relutância, que a rede social precisa de melhorias de design.

Durante sua participação na conferência Brainstorm Tech, da revista Fortune, Hoffman respondeu a pergunta de Jourdan Urbach, diretor de tecnologia da plataforma de vídeos Ocho, que quis saber se a interface difícil de ser usada do site era uma decisão tática da empresa.

O cofundador disse que não e terminou afirmando que o LinkedIn precisa de algumas reformas para deixá-lo mais intuitivo.

"Olhe, nós trabalhamos nisso, nós podemos estar trabalhando em um ritmo mais lento do que o que deveríamos. Penso que as pessoas acham o site muito confuso. Isso é verdade e definitivamente podemos fazer mais. Há pessoas trabalhando nisso todos os dias e, de fato, sabem como fazer o trabalho. Nós temos muitas funcionalidades complicadas. Não é só fazer o upload de uma foto e clicar em 'gostei'", declarou Hoffman, insinuando que sites com menos funções são mais fáceis de usar, como o Facebook.

Confira a participação de Hoffman no Brainstorm Tech no vídeo abaixo.

Fonte: The Next Web



quinta-feira, 23 de julho de 2015

Facebook, Microsoft e outras companhias se unem para criar tecnologias acessíveis

Gigantes do mundo da internet e da tecnologia como Microsoft, Facebook, Dropbox, AT&T, Linkedin, Yahoo e Adobe estão se juntando para tornar o mundo da tecnologia um lugar mais acessível para pessoas com deficiência.

Em uma parceria com a Universidade de Stanford, Carnegie Mellon e outros grandes nomes da educação, essas companhias criaram um grupo de trabalho chamado Teaching Accessibility. A iniciativa também conta com o apoio da AAPD (em português, associação americana de pessoas com deficiência".

A partir dele a ideia é a criação de guias para desenvolvimento de tecnologias que qualquer pessoa possa usar. Para isso, o grupo analisará a interação entre humanos e computadores, ensino da engenharia e conceitos de design que melhor atendem populações diversas.

O anúncio da nova aliança coincide com a comemoração dos 25 anos da Lei dos Americanos com Deficiências, assinada pelo presidente George H.W. Bush em 26 de julho 1990.

Fonte: VentureBeat



Ministério do Trabalho quer usar drones para combater trabalho escravo no Rio de Janeiro

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) anunciou que a partir de agosto auditores-fiscais do trabalho do Rio de Janeiro vão usar drones em operações de fiscalização, sobretudo no combate ao trabalho escravo em áreas rurais. Ao todo, seis drones foram doados pelo Ministério Público do Trabalho à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Rio de Janeiro (SRTE/RJ).

“O drone não substitui a presença do fiscal, mas será útil no campo, caso encontremos uma fazenda com porteira fechada, por exemplo. Também será importante para localização de barcos de pesca e na checagem do estágio de grandes obras”, afirmou Bruno Barcia Lopes, coordenador da Fiscalização Rural da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Rio de Janeiro (SRTE/RJ), em um comunicado.

Nesta semana, sete auditores-fiscais foram treinados para operar os equipamentos. O MTE também afirmou que pretende doar ao menos um dos drones à Polícia Rodoviária Federal, instituição que atua em parceria no combate ao trabalho escravo e urbano.

O modelo escolhido foi um DJI Inspire 1, que já vem com câmera com resolução de 4K acoplada. A ideia é fazer voos de 20 minutos com alcance máximo de dois quilômetros. “No primeiro momento, os equipamentos serão utilizados em fase de testes, pois a utilização desse equipamento ainda não é regulada no país”, diz a nota. 

Assista ao drone sendo utilizado pela equipe em treinamento:

 

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego



Microsoft registra queda nos lucros por despesas relacionadas à Nokia

A Microsoft registrou uma queda acentuada de seus resultados anuais em 2015, sobretudo por causa dos números contabilizados no quarto trimestre deste ano, relacionados aos smartphones Nokia.

O lucro anual caiu 45%, a 12,193 bilhões de dólares, com uma perda no quarto trimestre de 3,195 bilhões de dólares, em comparação ao lucro de 4,612 bilhões registrado no mesmo período do ano anterior.

Por outro lado, o volume de negócios anual registrou uma alta de 7,8%, a 93,58 bilhões de dólares, conforme as previsões dos analistas.

No trimestre, houve uma queda de 5,1%, a 22,18 bilhões de dólares, enquanto o mercado esperava um recuo de 22,060 bilhões.

Após o anúncio desses resultados, a ação do grupo caiu 2,88%, a 45,92 dólares, nas operações eletrônicas posteriores ao fechamento de Wall Street.



Apple tem aumento de lucro, mas vendas de iPhones decepcionam

A Apple teve um lucro líquido 38% maior, a 10,7 bilhões de dólares no terceiro trimestre de seu defasado exercício fiscal (abril-junho), segundo resultados publicados nesta semana. Porém, suas previsões para os próximos três meses e suas vendas de iPhones decepcionaram.

O grupo espera um volume de negócios entre 49 e 51 bilhões de dólares no quarto trimestre, embora a previsão dos analistas tenha sido acima disso.

A companhia anunciou a venda de 47,5 milhões de iPhones entre abril e junho, enquanto os analistas consultados pela agência Bloomberg esperavam vendas de 48,8 milhões de aparelhos.

A ação da Apple teve queda superior a 6% nas operações posteriores ao fechamento das bolsas de valores de Wall Street.

O grupo não deu resultados detalhados sobre as vendas do Apple Watch, lançado em abril. O diretor-geral da Apple se contentou em dizer somente que teve "um ótimo começo".

O item denominado "outros produtos", que inclui o smartwatch e o iPod, teve um aumento de 49% no volume de negócios em relação ao ano anterior, e de 56% no trimestre, a 2,6 bilhões de dólares.



quarta-feira, 22 de julho de 2015

Whirlpool vê queda de 12% na demanda por eletrodomésticos no Brasil

A Whirlpool - dona das marcas Cônsul e Brastemp - informou que a demanda por eletrodomésticos no Brasil diminuiu 12% no segundo trimestre à medida que a turbulência política e a inflação continuaram a prejudicar a economia do País.

O presidente-executivo da companhia, Jeff Fettig, disse a analistas que há três meses esperava alguma melhora no Brasil, mas que agora "os dados de consumo se acomodaram em dois dígitos negativos". "Nós não vemos qualquer sinal que isso vai mudar muito no curto prazo", acrescentou.

A Whirlpool teve lucro líquido de US$ 177 milhões (US$ 2,21 por ação) no segundo trimestre deste ano, abaixo do lucro de US$ 179 milhões (US$ 2,25 por ação) no mesmo período do ano passado.

As vendas somaram US$ 5,2 bilhões no segundo trimestre, uma alta de 11% em comparação com US$ 4,7 bilhões um ano antes. Excluindo o impacto cambial, as venda aumentaram 25%.

Às 12h36 (de Brasília), as ações da Whirlpool, negociadas em Nova York, subiam 5,48%. Fonte: Dow Jones Newswires



Nokia planeja lançar aparelho de realidade virtual na próxima semana, diz site

Parece que a Nokia realmente pretende voltar com tudo ao mercado. Depois de anunciar, no mês passado, que pretende desenhar e licenciar modelos de celulares novamente, a empresa agora está prestes a lançar um hardware de realidade virtual, de acordo com o site Re/code.

O produto deve ser anunciado na semana que vem em um evento VIP em Los Angeles, segundo o site, que cita fontes ligadas à empresa. O produto será fabricado pela Nokia Technologies, única unidade de negócios da empresa que restou após a venda da companhia finlandesa à Microsoft – e a mesma que pretende voltar a vender smartphones.

Até agora, o único produto lançado pela unidade foi o tablet Nokia N1 tablet, vendido apenas na China. O segmento também possui alguns software, como o Z Launcher para Android – uma ferramenta de personalização para smartphones com o sistema operacional.

Procurado pelo Re/code, um representante da Nokia Technologies não quis comentar o assunto, dizendo que a empresa não discute rumores e especulações. Mas, ainda segundo o site, o CEO da Nokia, Rajeev Suri, disse em uma reunião de acionistas que "imagem imersiva" é uma das áreas na qual a empresa deseja entrar.

Fonte: Re/code.



terça-feira, 21 de julho de 2015

Toshiba anuncia demissão de presidente envolvido em escândalo contábil

A companhia japonesa Toshiba anunciou nesta terça-feira (21) a demissão de seu presidente, Hisao Tanaka, devido a um grande escândalo de manipulação contábil, que chegou a inflar o lucro da empresa em 1,22 bilhão de dólares em um período de sete anos.

Em comunicado, a multinacional que atua no setor de infraestruturas e eletrônica, explicou que Tanaka e outros membros da direção deixarão seus cargos ainda nesta terça, sendo substituídos por outras 22 pessoas que assumem seus postos da empresa. Além do presidente, estão demitidos seus antecessores, Norio Sasaki, atual vice-presidente, e Atsutoshi Nishida, até hoje conselheiro da empresa.

A demissão coletiva ocorre após a publicação de um relatório feito por um grupo de analistas independentes, que revela como a cúpula da Toshiba promoveu a manipulação "sistemática" da contabilidade da companhia.

Em outro comunicado, a Toshiba anunciou que o atual presidente honorário da empresa, Masashi Muromachi, assume o cargo de presidente. A direção também será renovada para "fornecer novos ares empresariais".

A manipulação realizada pela Toshiba constituiu em registrar em relatórios custos do segmento de infraestrutura da empresa, assim como superestimar os lucros nesse setor da empresa, no de televisores, semicondutores e computadores portáteis.

A empresa japonesa anunciou no mês passado uma revisão para diminuir seu lucro operacional entre os anos de 2009 e 2013 em mais de 403 milhões de dólares devido às irregularidades detectadas na contabilidade sobre projetos de infraestrutura.



Apple contrata líder de qualidade da Chrysler para seu projeto de carros elétricos

O primeiro carro elétrico da Apple deve ser lançado apenas em 2020, mas a empresa já mostra indícios de que o projeto para o novo produto começará a ser tirado do papel. Tanto é que ela acaba de contratar o líder de qualidade da Fiat Chrysler para sua equipe.

Segundo relatos publicados no The Wall Street Journal, a companhia trouxe para sua força de trabalho o gerente de qualidade da fabricante de carros Doug Betts. O executivo trabalhou na liderança da área por sete anos e pode ajudar a empresa da maçã a montar seu primeiro veículo.

Betts é apenas parte de uma série de aquisições de talento feita pela Apple. O vice-diretor do Laboratório de Sistemas Autônomos do Instituto Federal Suíço de Tecnologia, Paul Furgale, também foi selecionado para o projeto e está recrutando outros gurus da robótica e computação para a nova tecnologia de carros autônomos em Cupertino.

 



Apesar de depender do rádio, Nextel pretende ampliar oferta de 4G no Brasil

Antes conhecida apenas pelo rádio, a Nextel é uma operadora que passa por uma fase de transformação. O foco da companhia agora é oferecer planos de internet móvel 3G e 4G em São Paulo e no Rio de Janeiro. Menor do que as concorrentes Claro, Oi, TIM e Vivo, a empresa tem benefícios fiscais que diz repassar integralmente para quem contrata planos pós-pagos, que são os únicos oferecidos pela operadora. O pré-pago não faz parte da estratégia da empresa, que mira no cliente que chama de "premium".

Dentro os mais de 4 milhões de clientes da Nextel, quase metade deles já usa um plano de internet móvel, enquanto o restante assina um serviço de rádio. A companhia se aproxima do momento de transformação completa, em que deixará de ser conhecida prioritariamente pelo rádio para ser lembrada por oferecer planos de internet no celular com preços acessíveis. E, no final deste ano, a companhia vai disputar frequências no leião da Anatel para oferecer 4G em São Paulo.

George Dolce, vice-presidente da Nextel no Brasil, comentou esses e outros assuntos numa entrevista exclusiva para a INFO. Confira a seguir.

Como a Nextel iniciou a migração para esse mundo conectado, quando ela era conhecida pelo rádio?

A Nextel, fundamentalmente era uma empresa de trunk, tinha licença de rádio e praticamente até 2013 esse era o único produto que a empresa disponibilizava. Em 2013, a Nextel lançou no Brasil primeiramente aquelas placas de dados, os minimodens, no começo do ano, mas começou a vender smartphones a partir de setembro de 2013, em São Paulo. Em outubro as vendas começaram também no estado do Rio de Janeiro. Foi todo um processo em que a Nextel entendeu que a funcionalidade de rádio tinha o seu nicho, mas a grande maioria dos consumidores tinha interesse em estar cada vez mais conectado, com acesso a internet, com aparelhos diferenciados e tudo mais. Então, ela comprou as licenças e começou a investir na tecnologia 3G e depois no 4G. É importante dizer que mesmo até o dia de hoje, em 2015, continuamos a vender rádios. Existe um mercado com interesse em comprar, pessoas que fazem uso desses produtos. A gente continua vendendo. É claro que, proporcionalmente, as nossas vendas… mais de 95% das nossas vendas já são 3G/4G, mas o rádio tem o seu mercado, o seu nicho, o seu papel na nossa composição de produtos. Mais ou menos hoje metade dos clientes da Nextel é rádio e metade é de 3G/4G. Esta segunda parcela vem crescendo todos os meses. A estratégia da Nextel foi sempre voltada a oferecer um produto de qualidade com preço diferenciado. Entenda que existe hoje uma "commodity", todas as operadoras oferecem coisas parecidas, a qualidade dos serviços é muito questionada, a performance, segundo a Anatel, não é grande coisa e vimos que existe um espaço para nos diferenciarmos no mercado por qualidade e essa tem sido a nossa pauta: tentar oferecer a melhor qualidade para os clientes. A Nextel por ser uma operadora pequena, por ter menos clientes do que as outras, ela tem um benefício, vamos chamar assim, "regulatório" que é o bill and keep, como a gente chama.  Os clientes da Nextel não geram custos ao fazerem chamadas para outras operadoras. Isso é um benefício que o governo dá para as operadoras menores, no caso, a Nextel, a Sercomtel, a Algar.. só para citar algumas. Repassamos esse benefício integralmente para o consumidor. Por isso conseguimos ter preços bem mais competitivos do que o que o mercado pratica, a gente repassa integralmente para o consumidor esse beneficio tributário, fiscal que nós temos. A estratégia da Nextel é focada no segmento de pós-pago, seja ele puro ou um plano controlado. Hoje, fundamentalmente, temos cobertura no Brasil todo e um acordo comercial com a Vivo nas localidades onde não temos ainda cobertura própria, para que nossos clientes continuem falando e navegando.

Então vocês alugam a infraestrutura da Vivo para oferecer o acesso à internet móvel no Brasil?

A rede 3G da Vivo, que tem hoje a maior cobertura do Brasil, foi alugada para os lugares onde a gente ainda não construiu. A Nextel vem construindo redes, temos um cronograma regulatório para cumprir. Estamos nas capitais, nas cidades com mais de 300 mil habitantes e agora estamos chegando a cidades com menos de 100 mil habitantes. Só esse ano, vamos inaugurar mais de mil novas antenas pelo Brasil afora, fora do eixo Rio-São Paulo. Esse acordo permite que a Nextel construa redes na medida em que o tráfego vai surgindo. Onde notamos que há uma concentração de uso de rede dos nossos clientes na rede da Vivo, vamos lá e construímos a rede naquela localidada. A nossa operação comercial de 3G/4G está focada nos estados do Rio e de São Paulo. Qual é a estratégia a partir de agora? Começar a crescer e crescer de forma mais acelerada nesses estados, com isso ganharemos mais musculatura, mais força e expandiremos isso para o Brasil todo. Na medida em que a rede é cosntruída fora do eixo Rio-São Paulo, poderemos vender em outros locais do país. Atualmente, o cliente que contrata um plano da Nextel tem a cobertura fora desses estados. Nós éramos uma empresa que atuava somente no mercado corporativo e, com o lançamento do 3G, fizemos essa convergência atuando também no varejo, por meio dos nossos canais, servindo as pessoas físicas. Hoje, metade das nossas vendas vem do varejo. 

O Brasil é um dos países mais importantes na estratégia de expansão da empresa. Dito isso, tenho duas perguntas: Por quê? E como a empresa pretende lidar com o estigma deixado pela popularização dos rádios com o som do bipe no máximo e o viva-voz sempre ativo?

A Nextel Brasil faz parte de um grupo chamado NII Holdings. Ela tinha operações na América Latina toda, Chile, Argentina Peru, México, Brasil … e a decisão da empresa foi se focar nos mercados mais importantes. Então, num primeiro momento, foram escolhidos Brasil e México, por serem os maiores e com maior potencial de crescimento. O Brasil é quase um continente, né? Como todas empresas, não tínhamos interesse em vender nem Brasil nem México, mas recebemos uma proposta comercial da operadora americana AT&T para comprar o México. E, como em todo business há o preço correto, a decisão da NII foi vender a operação do México também e focar todos os recursos no Brasil. Hoje, ainda temos operações na Argentina, mas ela será vendida nos próximos meses, e teremos uma empresa americana cotada nos Estados Unidos com operação no Brasil. Apesar da crise e das dificuldades pelas quais a economia está passando, o país tem potencial de crescimento para uma operadora focada em pós-pago, focada em qualidade, que ofereça um serviço diferenciado em termos de qualidade e inovação.

Quanto ao estigma do rádio, o rádio tem um perfil de consumidor que é diferente do de quem hoje adquire os serviços 3G/4G da Nextel. Quando falo em 4G, para esclarecer, já temos hoje a operação 3G no eixo Rio-São Paulo e licença para o Brasil todo. Na época da Copa do Mundo, lançamos no Brasil o 4G no Rio. Mais da metade das nossas vendas no estado já são 4G. Esse tipo de conectividade está muito ligada a smartphones, ao pós-pago, a esse cliente premium, que é o foco da Nextel. Por isso, faz diferença termos uma rede de qualidade. Pelos indicadores públicos da Anatel, a Nextel se destaca como a melhor opção de 4G no RIo e a melhor opção de 3G em São Paulo. Aliás, queremos lançar também o 4G em São Paulo, estamos aguardando o leilão da Anatel, que deve acontecer até o final deste ano. Há uma carência de uma operadora com serviço de 4G diferenciado. Se existe uma frequencia livre aqui, por que não oferecer à sociedade mais competição? Gostamos de reafirmar que queremos e vamos comprar essa frequência para operar em SP.

A questão do estigma que você comentou é uma coisa relativa. O perfil do cliente que utilizava o serviço de rádio está migrando para um perfil mais empresarial. São empresas de segurança, de logística ou de entretenimento que percebem o rádio como um recurso de trabalho, uma conexão imediata. Quem compra Nextel hoje é quem compra o plano 3G/4G. Essa pessoa que comprava o rádio e o usa com o viva-voz ativo está desaparecendo. E parte do nosso trabalho na area de marketing é posicionar a Nextel antiga nessa nova Nextel, como fizemos com uma campanha publicitária  em julho que anuncia os planos P, M e G, em que o cliente tem total liberdade de escolher o seu plano, combinando os minutos para voz e os gigabytes para dados e ele monta o plano de acordo com a necessidade. Para começar, fizemos três tamanhos, pequeno, médio e grande de voz e de internet. O cliente pode comprar aquilo que ele de fato precisa. Por que a operadora vai dizer o que comprar? Talvez seu perfill de uso seja diferente do meu, que é diferente do outro. E mais: dado que a gente sabe que o perfil de uso muda ao longo do tempo, nos damos a liberdade para o cliente escolher e mudar de plano a qualquer momento. Não tem nada de contrato de 12 meses. Ele pode mudar todos os meses para um plano diferente, de acordo com a necessidade. Essa é a nova Nextel, o posicionamento que tentamos divulgar.

Falando em peças publitárias, a Nextel vem investindo muito no Brasil. Você saberia, ou poderia dizer quanto a empresa já investiu em publicidade em 2015?

O que eu posso te dizer é que essa é a maior campanha dos últimos anos. A divulgação é bastante focada em mostrar a nossa oferta e trazer para o mercado o nosso posicionamento. Em termos de percentual de investimento, como somos cotados em bolsa, não posso revelar. Faz sentido nesse momento de conjuntura econômica a Nextel colocar para o mercado o quanto podemos gerar de economia.. todo mundo está buscando economia. O momento é o de mostrar que somos uma opção real. Se os clientes estiverem buscando uma opção com qualidade e economia, eles devem considerar a Nextel, conhecer um pouco mais os nossos produtos e serviços que eles não vão se arrepender.

O número de assinantes ainda é de 4,4 milhões no Brasil? Vocês têm mais clientes que contratam planos 3G/4G ou rádio?

No primeiro trimestre de 2015, tínhamos 1,8 milhões de 3G/4G e 2,4 milhões de clientes de rádio. No mesmo período do ano passado, tínhamos 700 mil clientes 3G e 3,5 milhões de clientes de rádio. Ou seja, estamos migrando os clientes que desejam sair do rádio e ir para o 3G/4G, bem como captando novos clientes. Segundo dados divulgados pela Anatel em maio, o número de clientes de internet móvel excedeu os 2 milhões. Estamos nos aproximando da migração da curva.

A liberação da frequência de 800 MHz pode ajudar a empresa a oferecer mais planos de internet. Mas essa frequência está ocupada pelo serviço de rádio da Nextel. Quando essa migração estará completa?

Não existe um prazo pré-determinado. O que existe são estudos da empresa. Uma vez que essa migração ocorra de forma natural, concatenada numa estratégia… de novo, a estratégia é migrar os clientes que fazem sentido serem migrados hoje, pessoas que têm um perfil de uso diferente são migradas primeiro. Mas existem pessoas que só querem usar o rádio e esse tipo de cliente será migrado ao longo do tempo. Não existe data pré-determinada. O que existe é um plano do que fazer em 2017. Na atual curva de migração, provavelmente, teremos poucos clientes de rádio quando chegarmos lá. Talvez seja essa a fonte dessa informação. Até porque hoje, em julho, continuamos a vender rádio para os segmentos em que faz sentido o uso do rádio. A utilização dessa frequência pode se dar para várias finalidades. A mais provável é que lá no futuro a gente a use para o LTE também, dado que é uma frequência nobre de boa penetração, boa propagação.

Se vocês liberarem essa frequência, vocês conseguiriam oferecer o 4G para mais clientes, certo?

É uma questão de capacidade. A frequência de 800 MHz te dá uma cobertura maior. Vamos supor que estamos em 2017. O consumo de dados será maior, sabe-se lá o que terão inventado de iPhone 8, 9, 10 e Androids da vida. Os clientes vão usar muito mais a internet, principalmente para vídeos. Por isso, essa frequência será muito importante para gente no futuro, mas para dar capacidade, mais do que para dar quantidade de clientes. 

O trâmites da NII Holdings, que controla a Nextel, têm alguma influência nas operações da empresa no Brasil? Há repasse de royalties?

Não, ela funciona muito mais como uma holding de capital. O papel dela não é nada operacional. Ou seja, a operação está aqui no Brasil. Ela tem um papel muito mais institucional. Hoje, o papel dela está relacionado ao acesso ao mercado de capitais, algo que no Brasil está mais restrito. Temos acesso a linhas de financiamento, de crédito, a taxas diferenciadas em relação às que temos por aqui. 

Então nada mudou no mercado brasileiro com os problemas que a NII Holdings enfrentou recentemente?

O que aconteceu no passado foi que a NII tinha uma dívida muito maior do que a sua capacidade de pagamento. Então, ela entrou num processo de concordata, não de falência, mas de concordata, refinanciou essa dívida, mudou a fórmula, converteu a dívida em ações e, em junho, anunciou a saída do processo de concordata. Hoje ela é uma empresa livre de dívidas, muito mais capitalizada, em parte por conta da venda da operação no México. Agora ela tem foco no Brasil.

Como você definiria, em poucas palavras, a meta da Nextel nos próximos dois anos?

A proposta da Nextel é ser diferenciada em termos de três atributos: ter a qualidade, ter os serviços mais inovadores e procurar ser um tripé de simplicidade, transparênceria e conveniência. Este último ponto seria um ponto de dor do mercado: vender produtos sem milhões de entrelinhas, vender coisas que as pessoas entendam, ser transparente com o consumidor, sem pegadinhas, sem amarras de 12 meses. Queremos que os clientes estejam com a gente porque gostam, entendem o que estão comprando e que eles paguem por aquilo que usam. Esse tripé é muito forte aqui dentro. Muito provavelmente não seremos a maior, mas queremos ser a melhor. Qualidade é a nossa bandeira aqui.

Algo que gostaria de acrescentar?

Vale apenas ressaltar, sobre a questão do estigma, que a Nextel no passado ficou muito presa ao radio. Hoje somos uma operadora completa. Temos o rádio, sim, para o cliente com aquele perfil de mercado. Mas você encontra iPhones, aparelhos da Motorola, da Samsung, da LG ou da Huawei nas nossas lojas. Viemos para brigar com as grandes no critério qualidade, inovação e qualidade de atendimento e prestação de serviço. 



segunda-feira, 20 de julho de 2015

No Dia do Amigo, Hotel Urbano oferece 20% desconto em pacotes de viagens

Em comemoração ao Dia do Amigo, celebrado nesta segunda-feira (20), a empresa de turismo Hotel Urbano está oferecendo 20% de desconto para 62 pacotes, tanto nacionais quanto internacionais. Os pacotes, com diferentes opções de cidades e datas, incluem passagem aérea, hospedagem com café da manhã, seguro viagem e seguro de bagagem. As ofertas podem ser vistas aqui e valem até as 23h59 desta segunda.

Além dos pacotes, a empresa divulgou uma ação, realizada em parceria com o humorista Maurício Meirelles, do programa CQC, em que quatro pessoas e mais 16 amigos delas são presenteados com pacotes completos de viagens para o festival de música Rock In Rio 2015 – evento do qual o Hotel Urbano participa como "agência de turismo oficial". Em pegadinha realizada no quadro "Facebullying", criado por Meirelles em seu canal no YouTube, os viajantes selecionados foram desafiados a convencer amigos a irem ao evento, mesmo sem ter ingressos com antecedência.

Para o Rock In Rio, que acontece no Rio de Janeiro nos dias 18, 19, 20, 24, 25, 26 e 27 de setembro, a companhia oferece pacotes completos, com ingresso incluso, em até 10 vezes sem juros.



Microsoft quer comprar empresa de cibersegurança israelense por US$ 230 milhões

Segundo o jornal de negócios israelense chamado Calcalist, a Microsoft estaria negociando a compra da empresa de cibersegurança israelense Adallom por 320 milhões de dólares.

De acordo com o relato, a companhia que desenvolve soluções para segurança em nuvem para as plataformas da Salesforce, Microsoft e Google pode ser a próxima base para desenvolvimento de cibersegurança da Microsoft em Israel.

Não seria a primeira vez que a fabricante de software norte-americana investe em startups israelenses. O software de segurança Aorato, por exemplo, foi comprado pela companhia por 200 milhões de dólares. O sistema de análise de textos Equivio e a tecnologia da fabricante de canetas digitais N-trig também já compõem o portfolio da Microsoft.

A Adallom foi fundada em 2012 e chegou a arrecadar cerca de 50 milhões de dólares em fundos de capital de risco. Ela tem cerca de 60 empregados entre seus escritórios nos EUA e Israel, que deverão passar a fazer parte das equipes da empresa após a aquisição.

Fonte: Times of Israel; Reuters/ Business Insider



sexta-feira, 17 de julho de 2015

Lucro líquido do Google sobe para quase 4 bilhões de dólares no segundo trimestre

O Google teve lucro líquido de 3,93 bilhões de dólares no segundo trimestre deste ano, uma alta na comparação com os 3,35 bilhões registrados em igual período do ano passado. A receita ficou em 17,73 bilhões de dólares, 11% a mais do que o registrado na mesma comparação anual.

Caso se excluam as flutuações cambiais, o Google afirmou que sua receita no segundo trimestre teria melhorado 18%. O resultado sólido da maior provedora de buscas da internet ocorreu apesar da redução nos preços de publicidade, com a empresa mostrando mais atenção para suas despesas.

O lucro líquido por ação classe C ficou em 6,43 dólares. Excluindo certos custos, a companhia teve lucro de 6,99 dólares por ação no segundo trimestre. No caso da receita, caso se excluam custos com aquisição de tráfego, ela foi de 14,35 bilhões de dólares. Nesse caso, analistas previam receita de 14,27 bilhões. Há pouco, a ação da empresa subia 3,05% no after hours em Nova York, após o balanço positivo.



quinta-feira, 16 de julho de 2015

eBay tem lucro líquido de US$ 83 milhões no segundo trimestre de 2015

A eBay teve um lucro líquido de US$ 83 milhões (US$ 0,07 por ação) no segundo trimestre de 2015, uma forte queda em relação aos US$ 676 milhões (US$ 0,53 por ação) do mesmo período do ano passado. Excluindo-se alguns itens especiais, como encargos de depreciação, o lucro por ação foi para US$ 0,76 por ação, de US$ 0,70 por ação.

A receita subiu para US$ 4,38 bilhões, de US$ 4,1 bilhões no mesmo período do ano passado.

Os resultados vieram abaixo do esperado por analistas ouvidos pela Thomson Reuters, que esperavam que o lucro por ação fosse de US$ 0,72 e a receita, US$ 4,49 bilhões.

Às 15h43 (de Brasília), as ações da eBay subiam 3,28%. 



Nova patente sugere que Apple pode começar a usar dados de usuários para anúncios

Apesar das afirmações do CEO Tim Cook sempre reforçarem que ele não tem interesse em monetizar os dados de seus usuários, parece que a Apple agora tem condições de fazer isso caso mude de ideia.

A companhia registrou uma nova patente nesta quinta-feira (16) sobre um sistema de e-commerce que seria capaz de entregar anúncios de produtos baseados no que o consumidor realmente pode comprar.

Basicamente, o sistema rastrearia o status dos cartões de crédito e débito do usuário e checaria o quanto ele tem de saldo. Depois, ele enviaria sugestões de produtos com valores dentro do orçamento do consumidor. "Uma vantagem de anúncios segmentados é que apenas produtos que podem ser bancados pelos usuários chegarão a eles", diz a patente.

O registro propõe também que as mercadorias somente deveriam ser anunciadas se elas tiverem um valor de até 90% do saldo da pessoa, deixando outros 10% no cartão. A patente ainda fala de um serviço de cobrança e pagamento para quem responde a estes anúncios, além de métodos de entrega digitalmente ou fisicamente para quem compra o produto mostrado.

Apesar de essa ideia ser inovadora em relação aos métodos de anúncio convencionais (pois hoje as companhias anunciam o que elas querem que os consumidores comprem e não o que eles realmente têm dinheiro para pagar), a Apple não parece querer produzir esse sistema tão cedo, já que ela tem se posicionado repetidas vezes contra o uso de dados de seus clientes para a publicidade.

Durante uma entrevista para o canal norte-americano PBS em setembro do ano passado com o apresentador Charlie Rose, o CEO Tim Cook afirmou que fica ofendido com companhias que vendem dados pessoais de usuários para anunciantes. "Nosso negócio não é baseado em ter informações de pessoas. Elas não são nosso produto. Se as empresas estão fazendo dinheiro coletando dados de usuários, eu acho que qualquer um tem o direito de ficar preocupado", disse ele.

Ainda em fevereiro deste ano em um evento sobre cibersegurança na Universidade de Stanford, Cook afirmou que os dados de compra de seus usuários do Apple Pay nunca são armazenados. "Para cada pagamento nós criamos um código único que somente funciona naquela compra e naquele aparelho. Nós não armazenamos as transações [...] Nós não sabemos o número de cartão do usuário, o que ele comprou e nem quanto pagou. E nem queremos saber", disse o CEO.

Outro indício de que esse tipo de abordagem é reprovado pela empresa da maçã é uma afirmação feita no mês passado por Tim Cook durante um jantar promovido pela Electronic Privacy Information Center em Washington D.C., na qual ele diz que as empresas mais bem sucedidas e proeminentes construíram seus negócios ‘embalando usuários com seus dados pessoais’. "Eles estão devorando tudo o que podem sobre você para monetizar isso. Achamos que isso é errado. Não é o tipo de empresa que a Apple quer ser", disse.

Contudo, as últimas propostas registradas pela companhia parecem mostrar o contrário. Além do sistema de marketing, a Apple recentemente registrou outra patente sobre um método de gerenciamento de publicidade viral capaz de monitorar anúncios e conteúdos de mídia conforme eles são compartilhados nas redes sociais e mensagens de e-mails. O serviço armazenaria dados de usuários, como nome, endereço e idade, em um banco de dados. Isso, claro, não significa que a empresa vá de fato criar um produto para anúncio de virais.

Ainda não dá para saber quais as intenções da companhia com suas novas patentes. Mas, poder para colocá-las em prática é o que não falta: durante uma conferência trimestral de finanças, a companhia afirmou que detém maior coleção de números de cartões de crédito no mundo, com quase 1 bilhão de contas - quantia maior que a própria rede de e-commerce da Amazon.

Fonte: Business Insider



Facebook quer acabar com rede social cristã “Facegloria”, diz site

Um grupo de cristãos brasileiros, insatisfeitos com postagens ofensivas encontradas no Facebook, decidiu criar sua própria versão do site, chamada Facegloria. A empresa de Zuckerberg, aparentemente, não gostou da ideia e quer que a rede social deixe de existir, de acordo com o site do canal americano CNN.

A rede social mais populosa do mundo, com 1,2 bilhão de usuários ativos por mês, enviou uma carta pedindo ao Facegloria para cessar suas atividades, sob pena de ação judicial. O Facebook alega que a empresa está infringindo sua marca e pode criar confusão entre os consumidores. "Como qualquer empresa, temos que proteger nossa marca", disse um porta-voz do Facebook ao CNNMoney.

O Facegloria, lançado em junho deste ano, já possui 100 mil usuários e, em vez de “curtir” publicações, os usuários que gostaram de determinado post clicam em “amém”. A rede social já baniu aproximadamente 600 palavras, conteúdo erótico ou violento e menções à homossexualidade.  

O site pretende expandir seu serviço mundialmente e até já registrou o domínio Faceglory.com. Um de seus cofundadores, Atilla Barros disse que tem intenção de se encontrar com Zuckerberg para uma possível parceria com o Facebook.

"Em minha humilde opinião, Mark é um gênio e poderia nos ajudar e até mesmo ser nosso padrinho nesta dura e longa caminhada", disse Barros ao CNNMoney. "Eu não posso negar que suas ótimas ideias [as de Zuckerberg] foram um grande incentivo para mim, e acho que ele também não gostaria que sua rede se tornasse um lugar para pornografia, violência etc”, disse ele.

Fonte: CNNMoney.



quarta-feira, 15 de julho de 2015

Xiaomi vende 10 mil unidades do smartphone Redmi 2

A fabricante chinesa de smartphones Xiaomi, que fez sua estreia no mercado brasileiro há duas semanas, anunciou ter vendido 10 mil unidades do Redmi 2 no país. A empresa comercializa o produto somente em seu site oficial, com preço de 500 reais.

As vendas acontecem em dias pré-determinados pela própria Xiaomi. Até o momento, somente dois dos chamados ˜eventos" aconteceram, um no dia 7 e outro no dia 14 de julho. No primeiro, diversos internautas reclamaram de problemas para finalizar a compra. No segundo, a empresa passou a oferecer a possibilidade de adquirir o aparelho por boleto bancário. Antes, somente cartões eram aceitos.

[Review: Xiaomi Redmi 2]

O gadget tem processador Qualcomm Snapdragon 410 quad-core com clock de 1,2 GHz, 1 GB de RAM, GPU Adreno 306, 8 GB de armazenamento interno, suporte para dois chips e para cartões microSD de até 32 GB, conexões Wi-Fi padrão N e rede móvel 4G.

O sistema Android 4.4 KitKat do aparelho conta com a personalização de interface chamada Mi UI, que oferece recursos adicionais ao usuário. Um exemplo é a possibilidade de mover vários apps para a tela inicial ao lado de uma só vez, sem que seja preciso selecioná-los um a um.

Mais produtos da Xiaomi chegarão ao Brasil em breve. Dois que já estão com lançamentos confirmados são a pulseira inteligente Mi Band e a bateria portátil chamada Mi Power Bank.



Xiaomi vende 10 mil unidades de smartphones Redmi 2

A fabricante chinesa de smartphones Xiaomi, que fez sua estreia no mercado brasileiro há duas semanas, anunciou ter vendido 10 mil unidades do Redmi 2 no país. A empresa comercializa o produto somente em seu site oficial, com preço de 500 reais.

As vendas acontecem em dias pré-determinados pela própria Xiaomi. Até o momento, somente dois dos chamados ˜eventos" aconteceram, um no dia 7 e outro no dia 14 de julho. No primeiro, diversos internautas reclamaram de problemas para finalizar a compra. No segundo, a empresa passou a oferecer a possibilidade de adquirir o aparelho por boleto bancário. Antes, somente cartões eram aceitos.

[Review: Xiaomi Redmi 2]

O gadget tem processador Qualcomm Snapdragon 410 quad-core com clock de 1,2 GHz, 1 GB de RAM, GPU Adreno 306, 8 GB de armazenamento interno, suporte para dois chips e para cartões microSD de até 32 GB, conexões Wi-Fi padrão N e rede móvel 4G.

O sistema Android 4.4 KitKat do aparelho conta com a personalização de interface chamada Mi UI, que oferece recursos adicionais ao usuário. Um exemplo é a possibilidade de mover vários apps para a tela inicial ao lado de uma só vez, sem que seja preciso selecioná-los um a um.

Mais produtos da Xiaomi chegarão ao Brasil em breve. Dois que já estão com lançamentos confirmados são a pulseira inteligente Mi Band e a bateria portátil chamada Mi Power Bank.



terça-feira, 14 de julho de 2015

Vivo é campeã de multas no Procon

Relatório feito pelo Procon aponta que a Telefônica/Vivo é a campeã de multas vigentes aplicadas por este órgão. Segundo relatório do Procon, a operadora de telefonia deve R$ 182,619 milhões em multas vigentes.

Em segundo lugar está a operadora Claro/Net/Embratel que deve R$ 99,940 milhões. O Grupo Pão de Açúcar vem em terceiro lugar, com multas que somam R$ 60,566 milhões. Três bancos aparecem na sequência do ranking de devedores, o Bradesco com R$ 54,888 milhões, o Itaú Unibanco com R$ 53,234 milhões e o Santander com R$ 51,081 milhões.

O relatório dos devedores está disponível no Portal da Transparência, que foi criado pela Fundação Procon, órgão vinculado à Secretaria estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania.



segunda-feira, 13 de julho de 2015

Apple detém 92% dos lucros da indústria global de smartphones

A Apple parece estar dominando de vez o mercado de smartphones em todo o mundo. Segundo uma pesquisa realizada pela International Data Corporation (IDC), apesar de a companhia ter sido responsável por apenas 18,3% do envio de smartphones no primeiro trimestre do ano, ela tem ficado com praticamente todo o lucro da indústria global do setor.

De acordo com informações do Wall Street Journal, a Apple ficou com 92% de todos os lucros nos negócios de smartphones no primeiro trimestre do ano. A Samsung aparece em segundo lugar, com apenas 15%. O total em lucros ultrapassa os 100% pois outras companhias não conseguiram gerar lucro ou perderam dinheiro.

Tanta rentabilidade se deve principalmente à popularidade alcançada com o lançamento do iPhone 6 e 6S, que fizeram a companhia decolar e alcançar o trimestre mais lucrativo da história. Para ter uma ideia, no mesmo período de 2014 a Apple era responsável por 65% dos lucros da indústria de smartphones.

Além disso, os 92% em lucros representam uma pequena queda, já que no quarto trimestre do ano passado a companhia havia chegado a dominar 93% dos lucros do mercado. A queda é esperada pois a venda de iPhones acontece de forma cíclica.

E tudo indica que a empresa da maçã não deixará brechas para a concorrência: segundo o Wall Street Journal, a companhia pretende produzir um número recorde de aparelhos na próxima geração de iPhones, com entre 85 e 90 milhões de unidades a serem fabricadas até o final deste ano.



Samsung busca aprovar negócio de 8 bilhões de dólares que facilitaria controle familiar

A quatro dias de uma importante batalha, uma empresa do grupo Samsung tenta convencer uma legião de investidores a apoiar uma fusão de 8 bilhões de dólares com uma companhia irmã em uma operação chave para o futuro do maior conglomerado familiar da Coreia do Sul.

Detentores de aproximadamente um terço das ações Samsung C&T Corp devem apoiar o plano, enquanto os votos de mais de metade ainda não são publicamente conhecidos antes de uma votação em 17 de julho em assembleia de acionistas. O acordo precisa contar com o apoio de dois terços dos votos para ser aprovado.

Se aprovada, a fusão com a Cheil Industries, holding da Samsung, fortaleceria o controle da família Lee sobre o grupo e facilitaria a sucessão geracional. O patriarca de 73 anos da Samsung, Lee Kun-hee, está hospitalizado desde que teve um ataque cardíaco, em 2014.

O hedge fund norte-americano Elliott Associates, que diz que os termos da oferta da Cheil desvalorizam a C&T, promoveu uma forte campanha contra o acordo, que chegou aos tribunais de Seul. Independentemente do resultado do raro caso de ativismo de acionistas na Coreia do Sul, a batalha deve influenciar como os conglomerados familiares conduzem seus negócios em um país que dominaram por muito tempo.

(Por Joyce Lee e Se Young Lee)

 



sexta-feira, 10 de julho de 2015

Novo Galaxy Note chegará mais cedo ao mercado neste ano, diz jornal

Ao longo dos últimos anos, a Samsung tem lançado seu smartphone de tela grande Galaxy Note durante a IFA, feira de eletrônicos que acontece anualmente em setembro na Alemanha. De acordo com o jornal The Wall Street Journal, no entanto, neste ano a empresa adiantará o lançamento em algumas semanas para evitar competição pela atenção dos consumidores com o anúncio do novo iPhone, que normalmente acontece também em setembro.

No ano passado, a Samsung fez algo similar ao lançar seu Galaxy Alpha em agosto, que costuma ser uma época calma e praticamente livre de anúncios de novos smartphones. De acordo com o WSJ, o Galaxy Note 5 provavelmente será apresentado também em agosto e fará parte da IFA em setembro. 

E por falar em rumores sobre o próximo Galaxy Note, no começo de junho alguns sites estrangeiros reportaram que o aparelho terá como conector de carregamento o USB-C, que usa um cabo reversível. Ou seja, você não errará mais o lado do cabo quando chegar a hora de dar uma nova carga para a bateria do aparelho. 

Outra vantagem da adoção desse padrão de conexão permite uma troca de dados veloz: são 10 Gbps, o dobro da velocidade do USB 3.0. O cabo também pode suportar 20 volts e 5 âmperes, contra os 5 volts e 1,8 amperes do antecessor. Isso quer dizer que o tempo que o smartphone passará ligado na tomada até atingir uma carga completa de bateria será menor.

Fonte: The Wall Street Journal.



Huawei faz parceria com Google para lançar um smartphone Nexus, diz site

Pela primeira vez, uma empresa chinesa deve fabricar uma geração dos smartphones Nexus com Android. Segundo o site The Information, a Huawei irá produzir o aparelho, que deve ser lançado no outono americano (primavera brasileira).

Não é a primeira vez que essa possibilidade é especulada. O International Business Times afirmou, em junho, que um Huawei Nexus seria produzido em 2015, citando como fonte um funcionário da filial britânica da empresa. Em maio, o site Android Police publicou o rumor que seriam lançados dois Nexus neste ano: um com tela de 5,2 polegadas da LG e outro de 5,7 polegadas, da Huawei.

A relação entre Google e Huawei pode ser benéfica para as duas empresas. Segundo o site The Information, a Huawei deve ajudar o Google a inaugurar uma loja de aplicativos na China, onde as regras rígidas do governo local impedem que a empresa de tecnologia abra uma versão da Play Store.

O Google, em contrapartida, ajudaria a Huawei a vender futuros aparelhos (como o smartwatch da empresa, Huawei Watch) no ocidente. Um telefone Nexus também ajudaria a empresa chinesa a decolar no mercado norte-americano, no qual a Huawei ainda tem uma pequena parcela do market share local.

Fonte: The Information



Na espera do Windows 10, mercado de PCs cai 10% neste ano

Após dois anos de declínio, o mercado de PCs deveria crescer neste ano graças ao lançamento do Windows 10. Apesar de ainda ser muito cedo para dizer que isso irá acontecer, as empresas de pesquisa de mercado Gartner e IDC afirmam que o mercado de PCs, na verdade, já caiu 10% em 2015.

“O número baixo de vendas e PC foi antecipado como resultado de um ano de vendas relacionadas o final do suporte para Windows XP bem como canais de venda reduzindo seu estoque antes do lançamento do Windows 10”, afirma a IDC.

Apesar da queda, o mercado de PCs deve se estabilizar logo. “Apesar da indústria de PCs estar passando por um declínio, o mercado deve voltar a crescer, de forma lenta e gradual, em 2016”, diz a Gartner.

A IDC espera que o lançamento do Windows 10 vá “relativamente bem”, mas avisa que muitas pessoas podem escolher pela atualização gratuita do sistema operacional, e não comprar um computador novo. A Microsoft irá permitir que usuários do Windows 7 e Windows 8.1 atualizem gratuitamente seus sistemas até 29 de julho de 2016.

Tanto a IDC como a Gartner concordam que a Lenovo ainda é a principal fabricante de PCs do planeta, com a HP em segundo e a Dell em terceiro. Um ponto no qual as empresas de pesquisa de mercado não concordam é sobre a quarta e quinta colocação desse ranking: a IDC diz que a Apple é a quarta maior fabricante de PCs do mundo, com aumento de 16,1% nas vendas desde 2014. A Gartner diz que a Asus está na quarta posição, com a Acer em quinto.

Fonte: Gartner/IDC



quinta-feira, 9 de julho de 2015

Sony compra empresa de mídia digital fundada por argentino ex-UOL

A Sony Pictures Television (SPT) anunciou ontem (8) a compra de 51% da Internet Media Services (IMS), considerada uma das maiores empresas de compra e venda de mídia digital na América Latina. A IMS é responsável pela comercialização na região de espaços publicitários em plataformas como o Waze, Twitter, Linked In, Spotify e iAds, da Apple. O valor do negócio é estimado em US$ 100 milhões, de acordo com o site americano TechCrunch. As empresas não divulgaram os dados financeiros.

As duas companhias são parceiras comerciais desde janeiro deste ano, quando a IMS foi escolhida como representante exclusiva de vendas de publicidade de uma das empresas do grupo Sony, a Crackle, na América Latina. A Crackle oferece vídeos sob demanda em um modelo similar ao da Netflix, mas ainda não lançou seus serviços no Brasil. A empresa, no entanto, já tem um site brasileiro e informa no endereço que está expandindo e deve chegar à região.

A aquisição da IMS representa mais uma avanço do grupo Sony nas plataformas digitais. "Com o setor (de mídia digital) crescendo exponencialmente, estamos ansiosos para trabalhar em conjunto", disse o presidente de redes mundiais da SPT, Andy Kaplan, em nota. "Integraremos práticas e inteligência às nossas redes e equipes de vendas de anúncios tanto na região como globalmente, o que torna esta colaboração uma excelente extensão de nossos atuais negócios", completou.

Para o fundador da IMS, Gaston Taratuta, que já dirigiu operações de venda de mídia do UOL, há sinergias "estratégicas" entre as duas empresas. "A Sony terá uma plataforma mais completa para oferecer aos anunciantes. Hoje, eles sabem que o consumidor que assiste TV está com o celular na mão. É integrado", disse.

A IMS foi criada há cerca de dez anos por Taratuta, um executivo argentino que já atuou no mercado publicitário e editorial brasileiro. Com presença em 16 países da América Latina e cerca de 400 funcionários, a empresa faturou cerca de US$ 120 milhões no ano passado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Impasse sobre armas e mísseis atrasa acordo nuclear com Irã

O Irã e seis grande potências mundiais estavam perto de fechar uma acordo histórico nesta quinta-feira capaz de resolver uma disputa que já dura 12 anos sobre os planos do país no setor nuclear, mas ainda havia impasse sobre comércio de armas e mísseis.

Nas duas últimas semanas, Irã, Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Rússia e China estenderam duas vezes um prazo para completar um acordo no qual Teerã pode conter suas atividades nucleares por mais de uma década em troca de alívio de sanções.

A rede estatal iraniana Press TV relatou que as conversas podem ser estendidas até 13 de julho. Mas uma autoridade ocidental disse que isso "não é verdade".

O secretário de Energia do Estados Unidos, Ernest Moniz, e o chefe nuclear iraniano, Ali Akbar Salehi, se encontraram na manhã desta quinta-feira.

Salehi disse a repórteres: "Com sorte hoje é o último dia." Moniz acrescentou: "Iremos resolver as últimas questões, se conseguirmos." Um diplomata sênior ocidental disse, no entanto, que era "muito duvidoso" que as conversas terminassem nesta quinta-feira.

Países ocidentais acusam o Irã de tentar produzir armas nucleares, enquanto Teerã argumenta que seu programa é pacífico. Um acordo iria depender da aceitação iraniana de conter seu programa nuclear em troca de alívio das sanções impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU), Estados Unidos e União Europeia.

 



Facebook terá seu próprio serviço de streaming de músicas, diz site

Apesar do reinado do Spotify e da recente tentativa da Apple de entrar no mercado, o Facebook não parece acreditar que o negócio de streaming de músicas está saturado. De acordo com o site especializado em música Music Ally, a rede social está trabalhando em seu próprio serviço do tipo.

De acordo com o site, o Facebook estaria, primeiramente, conversando com gravadoras para lançar clipes musicais na rede — sendo este o primeiro passo da empresa para entrar no mercado musical.

O serviço, segundo o Music Ally, funcionará da mesma forma que já acontece com o YouTube: o Facebook pagará royalties para detentores de direitos autorais e irá oferecer um sistema de registro de conteúdo para prevenir a pirataria.

Fontes anônimas disseram ao site que os planos de lançar vídeos musicais do Facebook já estão em um estágio avançado. O experimento servirá para decidir quando a rede social irá estrear o serviço de streaming de músicas.

O jornal Business Insider entrou em contato com Facebook para falar sobre o assunto, mas ainda não obteve resposta.

Fonte: Music Ally



quarta-feira, 8 de julho de 2015

Apple planeja produção recorde dos próximos modelos de iPhone

A pedido da Apple, as fornecedoras da empresa deverão fabricar daqui até o fim do ano entre 85 e 90 milhões dos próximos modelos de iPhone a serem lançados, informou nesta quarta-feira o "The Wall Street Journal".

A empresa solicitou em 2014 uma produção inicial recorde de 70 a 80 milhões de telefones, número que, segundo as fontes do jornal, a Apple espera superar neste ano.

A publicação informa que o tamanho da tela dos novos aparelhos que serão colocados à venda no fim de 2015 será o mesmo que o dos dois últimos modelos disponíveis no mercado, iPhone 6 e iPhone 6 Plus, que estrearam no início de setembro do ano passado.

Empresa com maior valor de mercado do mundo atualmente, a Apple vendeu 135,6 milhões de seus novos telefones no fim de seu ano fiscal, que terminou em setembro, um aumento de 43% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As fontes consultadas pelo jornal americano indicaram que a empresa chinesa Foxconn, principal unidade de montagem da Apple, começou a contratar trabalhadores para sua fábrica de produção em Zhengzhou, onde começará a produção em massa de telefones em agosto.

Segundo o jornal, a Apple ainda cogita recrutar uma terceira empresa para a montagem dos telefones, a Wistron Corp., com sede em Taiwan, de modo a evitar atrasos na entrega de pedidos.

 



Oculus VR tenta impedir startup brasileira de registrar marca de óculos de realidade virtual

A Oculus VR, criadora do Oculus Rift, quer impedir a startup brasileira Beetech de registrar a marca dos primeiros óculos de realidade virtual nacionais, Beenoculus, por conter parte do nome de seu produto.

Segundo um pedido feito pela empresa do Facebook ao INPI, a startup brasileira estaria se aproveitando do sucesso da marca norte-americana para atrair e desviar a clientela dos óculos de realidade virtual usando o sufixo “oculus” para se associar à “eficiência das marcas da VR”, especialmente por se tratar de dois gadgets com o mesmo fim.

Oculus

Na petição, a companhia usa o artigo 130 da Lei da Propriedade Industrial para manifestar sua oposição ao registro da Beenoculus. De acordo com o documento, a lei assegura ao titular da marca o direito de zelar pela sua integridade material ou reputação.

Outro argumento utilizado pela VR seria de que um produto chamado Beenoculus poderia confundir o público e fazer com que ele pense que o eletrônico brasileiro seria uma extensão da linha Oculus Rift, alegando que pelo Art. 124 da mesma lei é proibido o registro de marcas que reproduzam ou imitem, no todo ou em parte, uma marca alheia registrada, pois tal uso poderia causar confusão ou associação com este outro produto.

Em um manifesto enviado ao instituto, a Beetech afirma que além de serem visualmente distintas, ambas as marcas apresentam fonéticas diferentes em suas pronúncias. “O prefixo BEE provém do nome empresarial Beetech - que deu origem à Beenoculus Tecnologia - e principalmente baseado na palavra ‘oculus’, que é de uso comum para atividade da marca”, disse a INFO o procurador da Beenoculus responsável pelo processo, Rogério Carvalho. “Ressaltamos também que a marca da empresa é Beenoculus, e não ‘oculus’ e algum complemento, como Oculus Bee”, afirmou.

Sem contar com a hipótese de ter o pedido de registro de marca negado, o diretor de marketing da Beenoculus, Rawlinson Terrabuio, afirma que a companhia irá até as instâncias possíveis para defender esse direito. “Mas, somos muito criativos e capazes de criar uma nova marca se for preciso”, afirmou ele.

Segundo Rogério Carvalho, como todos os processos da Oculus RIFT e Oculus VR ainda estão em andamento, ainda não há como saber se o INPI aceitará as marcas com exclusividade apenas pelas palavras RIFT e VR sem nenhuma abstenção na expressão “oculus” para outros fins. “O primeiro pedido que a empresa americana fez foi em 2013, por isso acreditamos a decisão do INPI seja publicada no início de 2016”, disse.



Microsoft irá cortar 7 800 vagas durante reformulação da divisão de smartphones

A Microsoft planeja eliminar 7 800 vagas como parte da reorganização da divisão de smartphones da empresa, uma das prioridades do CEO Satya Nadella. 

A última rodada de demissões acontece um ano após a Microsoft anunciar que iria dispensar 18 mil funcionários, e menos de duas semanas depois de a empresa anunciar planos para abandonar o negócio de anúncios na internet. A Microsoft tinha 120 mil funcionários no final de março.

Desde que se tornou CEO no ano passado, Nadella está cortando unidades que não são mais consideradas essenciais para a estratégia da empresa.

No mês passado, o executivo realizou uma grande mudança nos quadros da Microsoft, reformulando a diretoria para redirecionar o foco da empresa em direção a três áreas: computação pessoal, plataformas de nuvem e processos de produtividade e negócio.

Como parte da reorganização, Stephen Elop, ex-CEO na unidade mobile da Nokia, que a Microsoft comprou por 5,4 bilhões de euros em 2014, iria sair da empresa.

"Estamos deixando a estratégia de ter uma unidade independente de telefones para desenvolver e criar um vibrante ecossistema Windows", afirmou Satya Nadella em um e-mail para seus funcionários enviado na manhã da terça.

A Microsoft irá lançar até o final do ano uma versão do Lumia equipada com Windows 10 Mobile. Mas ainda não se sabe qual será o futuro da linha de aparelhos herdada da Nokia.

Fonte: The Verge



Vazamentos sugerem que iPhone 6S será mais grosso do que iPhone 6

No dia 1, imagens do iPhone 6S vazaram na web, mostrando detalhes do aparelho. Na mesma semana, um documento vazado na rede social chinesa Weibo mostrou que aparentemente o gadget gravará vídeos em 4K. Agora, novos vazamentos sugerem que o dispositivo será mais grosso do que seu antecessor, o iPhone 6.

Por ser uma versão “S” do smartphone, o design do aparelho não deve mudar. Mas, de acordo com os documentos, o novo iPhone terá 7.1 mm de espessura – a mesma do atual iPhone 6 Plus. Já o iPhone 6 possui 6.9 mm.

Veja a imagem vazada abaixo:

Vazamento

De acordo com o site Geek, rumores anteriores apontam, ainda, que a nova versão do smartphone da Apple será feita de alumínio anodizado, o mesmo utilizado no Apple Watch. O material é 60% mais forte do que a maioria das outras ligas de alumínio e pode ajudar a prevenir que o aparelho entorte.

Outros rumores dão conta de que o novo iPhone não terá mais o botão Home, que fica na parte inferior do dispositivo, logo abaixo do display, e é o responsável por trazer a tela inicial de volta quando o usuário está usando algum aplicativo.

Fonte: Mac Rumors.



terça-feira, 7 de julho de 2015

Asus e Motorola dão boas vindas à Xiaomi no competitivo mercado de smartphones

Nesta semana a Xiaomi lançou o smartphone intermediário Redmi 2 no Brasil, com preço sugerido de 500 reais. A missão da empresa com esse produto é “colocar mais gente para dentro”, como define o vice-presidente Hugo Barra, responsável pela expansão internacional da marca. No entanto, essa meta faz a companhia bater de frente com duas fabricantes que já oferecem smartphones para o mesmo segmento de mercado: a Asus e a Motorola.

No segundo semestre de 2013, a Motorola lançou o primeiro Moto G, um aparelho que tinha configuração de hardware parecida com a do Galaxy S4 mini, da Samsung, e custava metade do preço: 650 reais. O sucessor veio menos de um ano mais tarde: o Moto G segunda geração chegou ao mercado com o mesmo chipset do anterior, um Snapdragon 400 de 1,2 GHz, mas com uma tela maior, de 5 polegadas (HD), uma câmera que fotografava com mais resolução (8 MP) e um receptor de TV digital (1-seg). O preço, entretanto, aumentou e começa atualmente em 700 reais.

No final do ano passado, foi a vez da Asus oferecer um aparelho concorrente na mesma faixa de preço: o Zenfone 5. O smartphone adota um processador Intel Atom dual-core, tem 2 GB de RAM (o dobro do Moto G), tela HD de 5 polegadas e câmera de 8 MP com recursos de software que fazem falta ao dispositivo da Motorola. O valor do aparelho, assim como o do Moto G, é de 700 reais.

No dia do anúncio do lançamento do Redmi 2, a Asus lançou uma promoção chamada “Chega de mimimi”, uma referência direta ao apelido da Xiaomi, Mi. Nesta ação, a empresa diz ter vendido 1 mil unidades do Zenfone 5, que vinha com a Flip Cover de 150 reais, por 490 reais, 10 a menos do que o preço do Redmi 2, que só começaria a ser vendido cinco dias depois. No Brasil desde 2008, a Asus informou que já aprendeu muito sobre a produção local e que agora “conseguimos ter um produto com um excelente custo benefício e também fazer uma promoção pontual como a Chega de Mimimi”.

Procuradas pela INFO, nem a Asus nem a Motorola se mostraram preocupadas com a chegada da Mi no país, apesar da reação em forma de promoção da Asus.

A Motorola aposta no seu pioneirismo no segmento de smartphones intermediários de custo reduzido para lidar com a chegada da Xiaomi com um produto mais barato do que o Moto G e até mesmo que o Moto E.

“A Motorola Mobility do Brasil reforça que foi a primeira fabricante a adotar a estratégia de oferecer smartphones de qualidade e com excelente custo-benefício no país, acompanhada por suporte técnico com cobertura nacional, de um portfólio completo e com preço justo para todas as gamas. A empresa acredita que está na direção correta e vai manter sua estratégia”, informou a marca, em nota oficial.

Já a Asus põe suas fichas no que aprendeu no Brasil nos últimos sete anos.

“O país possui diversas peculiaridades para o mercado de tecnologia, sejam burocráticos ou de consumidores. A chegada de um novo player é interessante por movimentar o mercado e possibilitar que o consumidor tenha cada vez mais escolhas e gera na Asus um movimento para entender esse novo momento do mercado. Ainda é cedo para entender qual será o espaço que a Xiaomi ocupará”, disse Marcel Campos, diretor de maketing e produtos da Asus Brasil, ressaltando que a companhia “ocupa um espaço interessante em um curto período de tempo, principalmente com jovens e outros que estão dispostos a inovar em novas marcas.”

A Xiaomi não revelou qual é a sua meta de vendas em 2015, mas o primeiro lote do Redmi 2 se esgotou em poucas horas nesta terça-feira, apesar dos problemas enfrentados pelos consumidores e relatados na página da empresa no Facebook. A fabricante informou ter sofrido com o grande fluxo simultâneo de internautas. Como consequência, finalizar a compra foi inviável, mesmo após diversas tentativas, conforme relatos na fanpage da marca. Uma nova remessa de Redmi 2 será vendida em 14 de julho e as reservas podem ser feitas no site oficial da companhia, a partir das 18h de hoje.

[Review: Xiaomi Redmi 2]

A empresa não divulgou um balanço até o momento, mas, ao mesmo pelo ponto de vista da infraestrutura de TI, o lançamento excedeu a expectativa de vendas.



Chefe da HP assumirá posto de CEO na empresa de pesquisas online SurveyMonkey

O executivo americano Bill Veghte vai ocupar a vaga de CEO da empresa de pesquisas online SurveyMonkey, vazia desde a morte do fundador Dave Goldberg, em maio deste ano. Veghte, atual chefe de operações da HP, assumirá o cargo em agosto.

Veghte consolidou sua carreira em grandes companhias de tecnologia como a Microsoft. Na empresa de Bill Gates, o executivo atuou durante 20 anos no desenvolvimento dos produtos Office e Windows. Ele era também um grande amigo de Goldberg e, segundo o site de notícias de tecnologia Re/Code, o ex-CEO da SurveyMonkey teria feito uma proposta de trabalho a Veghte antes de morrer.

No anúncio oficial, o conselho administrativo informou que espera que a liderança do novo CEO possa alavancar a companhia em escala global.

A SurveyMonkey também divulgou esta semana dois executivos que farão parte do conselho administrativo. A chefe de operações do Facebook e viúva do ex-CEO da SurveyMonkey, Sheryl Goldberg, e o David Ebersman, que também já trabalhou na rede social de Zuckerberg, juntam-se a Zander Lurie, atual diretor do conselho. 

Fonte: Business Insider,  SurveyMonkey e Re/Code



Elon Musk diz que acidente com foguete da SpaceX foi um "grande golpe"

Pela primeira vez desde a explosão do foguete Falcon 9 na semana passada, Elon Musk falou sobre o que o acidente representou para sua empresa de exploração espacial. Na manhã desta terça-feira (7), ele falou durante uma conferência internacional sobre pesquisa e desenvolvimento espacial em Boston, afirmando que "o acidente foi um grande golpe na SpaceX." 

O próximo lançamento da Falcon 9 foi adiado até que a SpaceX consiga resolver o problema que causou a falha da semana passada. O fundador da empresa não entrou em detalhes sobre o acidente. "Sei que tem gente da imprensa na plateia", brincou Musk. "Não quero dizer algo que pode se tornar um mal-entendido sobre a situação no futuro."

O CEO da SpaceX afirma não entender direito o que causou o problema na Falcon 9. "Os dados são difíceis de ser interpretada", disse Musk. "Seja lá o que aconteceu, não foi normal." Novas informações sobre o acidente devem ser divulgadas nesta semana.

Apesar de Musk ter publicado uma mensagem no Twitter logo após o acidente, dizendo que o foguete explodiu por causa de uma falha no tanque de oxigênio, ele disse que ainda "não há uma teoria clara que se adeque aos fatos" sobre porque a Falcon se desintegrou. 

O foguete iria reabastecer a Estação Espacial Internacional, além de servir como terceiro teste para a tecnologia de pouso do Falcon 9. "No último lançamento tínhamos a melhor chance de pousar o veículo no navio no Oceano Atlântico", disse Musk, antes de revelar que o próximo teste do foguete não deve acontecer antes do final deste ano. 

Desde o acidente, o administrador da Nasa, Charles Bolden, reafirmou publicamente seu apoio às iniciativas da SpaceX. Segundo Bolden, a Nasa acredita que o acidente não irá afetar a previsão de a SpaceX levar astronautas da agência espacial americana para o espaço em 2017. Musk confirmou que o cronograma não será alterado. "As coisas parecem estar indo bem no aspecto comercial", disse.

Fonte: The Verge



Mesmo com Galaxy S6, Samsung tem sétima queda seguida nos lucros

A Samsung anunciou nesta terça-feira (7) que seu lucro operacional para o segundo trimestre de 2015 irá cair 4% em relação ao mesmo período no ano passado, caindo de 7,2 trilhões de wons (19.7 bilhões de reais) no segundo trimestre de 2014 para estimados 6,9 trilhões de wons (19.2 bilhões) em 2015.

Se os números estiverem certos, será a sétima queda seguida nos lucros da Samsung, mesmo período em que os smartphones da empresa começaram a perder espaço no mercado global de aparelhos móveis.

Os resultados estimados para o último trimestre são importantes porque eles são os primeiros a considerarem as vendas do Galaxy S6 e o Galaxy S6 Edge, os novos aparelhos topo de linha da empresa. A fabricante coreana lançou esses smartphones em abril e esperava-se que ambos conseguissem estancar a queda nos lucros da Samsung após o baixo número de vendas do Galaxy S5.

Apesar dos novos aparelhos terem aumentado as vendas da Samsung em 30% em relação ao ano passado, as vendas não foram suficientes para que a empresa sul-coreana voltasse a registrar aumento em seus lucros.

"As expectativas do mercado para as vendas do S6 foram muito exageradas", disse o analista Yoo Eui-hyung à Bloomberg antes que os números fossem divulgados. "Os analistas estão revisando para baixo a previsão de vendas do S6 pois a demanda pelo Edge está sendo maior do que a oferta, enquanto a outra versão não está vendendo bem, por causa das limitações em relação ao iPhone 6".

Fonte: Bloomberg



sexta-feira, 3 de julho de 2015

Cidade nos Estados Unidos cobrará "imposto sobre streaming" e vai deixar Netflix mais cara

A prefeitura de Chicago, nos Estados Unidos, aprovou na quarta-feira (01) a implantação de um novo imposto sobre a utilização de serviços de streaming online. A taxa municipal aumentará em 9% o valor da conta de ferramentas de entretenimento digital em nuvem, como a Netflix, Xbox Live e Spotify, e começará a ser recolhida pelo município em setembro.

Denominada como Divertimento Digital – em inglês Amusement Digital –  a medida foi apresentada pelo departamento de finanças da cidade a fim de recolher uma taxa sobre os serviços digitais em nuvem que disponibilizam conteúdo de entretenimento. Porém, o novo imposto não valerá para ferramentas online que permitem o download desse tipo de conteúdo, como músicas no iTunes ou jogos no Steam. 

Atualmente, Chicago já cobra imposto sobre programas de divertimento que os cidadãos realizam na cidade, como cinema, show, campeonatos esportivo e teatro. Por isso, para os moradores do município, a nova medida implantada pela prefeitura não surpreende. Assim, com o imposto de divertimento digital, a cidade espera arrecadar 12 milhões de dólares no próximo ano.

De acordo com o The Verge, site de tecnologia, as empresas digitais que oferecem serviço de entretenimento já começaram a tomar providências para adequar o preço do novo imposto na fatura do cliente.

Para o departamento de finanças, o objetivo da implantação do imposto é aumentar a receita fiscal da cidade por meio de uma mudança na base tributária sobre serviços online, que antes eram recolhidos em lojas físicas, como locadoras de vídeo. Em declaração ao jornal Chicago Sun-Times, o diretor do departamento de finanças Jared Labell disse que a reforma no imposto pode afastar moradores e novos moradores do município, mas que isso faz parte, já que o desenvolvimento da cidade está em primeiro lugar e isso só pode ser feito com a base tributária.

Fonte: The VergeChicago Sun-Times 



Vendas de lâmpada incandescente de 60 watts são proibidas no Brasil

Na última quarta-feira (1), as vendas de lâmpadas incandescentes de 60 watts passaram a ser proibidas em nosso país. A decisão foi tomada por uma portaria do governo federal de 2010, com o intuito de diminuir o consumo de energia elétrica no Brasil.

As lâmpadas de 25 e 40 watts também estão com vendas e importações proibidas. A troca dos objetos está sendo feita de modo gradual desde 2012, quando foram banidas as lâmpadas de 150W ou mais. O governo pretende encerrar o processo de substituição até 2016, deixando de fora, também, aquelas com potência menor do que 40W.

Com a medida, espera-se que as pessoas adotem as lâmpadas mais econômicas, como as de LED ou compactas fluorescentes. Segundo o site do governo, o LED já foi amplamente adotado em países como Argentina, Austrália, Canadá, China, Cuba, Estados Unidos, Índia, Reino Unido, União Europeia e Venezuela.

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que a substituição das lâmpadas incandescentes pode gerar uma economia anual de cerca de 5% de toda a energia elétrica utilizada no mundo.

Em comparação a uma lâmpada incandescente de luminosidade equivalente, uma lâmpada fluorescente compacta economiza 75% de energia. Com uma lâmpada LED, a economia sobe para 85%.

“A população tem substituído as lâmpadas incandescentes por modelos mais econômicos. Por isso, a mudança ocorre com naturalidade”, afirmou Eduardo Braga, ministro de Minas e Energia, que acredita que a proibição terá boa aceitação.

A parte ruim, porém, são os preços para o consumidor. Como notado pelo jornal Folha de São Paulo, uma lâmpada incandescente de 60W poderia ser encontrada por 1,50 real. Já a compacta fluorescente que mantém luminosidade semelhante, de 15W, custa em torno de 10 reais. A equivalente de LED, com 8W, custa aproximadamente 20 reais.

Fonte: Brasil.gov.br



Após protestos de taxistas, Uber suspende opção de baixo custo na França

O Uber suspenderá o serviço UberPOP, modalidade de baixo custo oferecida pela empresa, na França, anunciou a companhia norte-americana nesta sexta-feira (3). A decisão foi tomada após protestos violentos e a denúncia de autoridades locais de que o aplicativo opera como um serviço ilegal de táxi.

Após as manifestações da semana passada por parte de motoristas de táxi registrados, que argumentam que o Uber ameaça seus empregos com concorrência desleal, a França colocou sob custódia dois executivos do Uber, e disse que eles irão a julgamento em setembro.

O enrijecimento jurídico da França foi o mais recente revés do Uber na Europa. Em maio, um tribunal italiano proibiu serviços de compartilhamento de carros não licenciados, dois meses depois que um tribunal na Alemanha emitiu uma decisão similar e impôs multas duras por violações de leis de transporte locais.

"Decidimos suspender o UberPOP na França à partir das 15h (horário de Brasília) desta sexta-feira, em primeiro lugar para assegurar a segurança de motoristas do Uber", disse o chefe do Uber na França, Thibaud Simphal, segundo o jornal Le Monde, acrescentando que alguns condutores foram alvo de violência.

"O segundo motivo é que queremos criar um espírito de reconciliação e diálogo com as autoridades públicas para mostrar que estamos agindo responsavelmente", disse ele.



quinta-feira, 2 de julho de 2015

Xiaomi vende 34,7 milhões de smartphones em seis meses

A fabricante chinesa Xiaomi informou, na última quarta-feira (1), que vendeu 34,7 milhões de smartphones nos primeiros seis meses de 2015. O valor é 33% mais alto do que o volume de vendas da empresa no ano passado.

Apesar do crescimento, a Xiaomi precisa quase triplicar a quantidade de smartphones comercializados para atingir sua própria meta. O CEO da companhia, Lei Jun, afirmou que pretende atingir a marca de 100 milhões de aparelhos em 2015.

Com essa previsão, a "Apple chinesa", como é chamada por analistas de mercado e pela imprensa internacional, visa um aumento de quase 40% em relação a 2014, quando as vendas foram de 61 milhões de smartphones. A Xiaomi, que foi fundada em 2010, obteve um crescimento de mais de oito vezes no volume de dispositivos no mercado desde 2012, quando o número era de 7,2 milhões.

Vale notar que a Xiaomi está em ritmo de expansão e começará a vender o Redmi 2, um smartphone intermediário, no Brasil por 500 reais na semana que vem.

 



Fábio Porchat investe em portal brasileiro de vendas online de passagens de ônibus

Além de atuar, o humorista brasileiro Fábio Porchat também é conhecido por dirigir, apresentar e fazer piadas sobre o cotidiano das pessoas. Agora, ele atuará como empreendedor na ClickBus, plataforma de vendas online de passagens de ônibus. Porchat anunciou o investimento na empresa na última quarta-feira (1).

Sem revelar o valor investido na startup brasileira, Porchat disse acreditar no crescimento do setor de transporte rodoviário e, principalmente, na compra de passagens online. “Os ônibus chegam a lugares que o avião ainda não sonha. Acho que o ônibus possibilita viajar para qualquer lugar por um preço bem mais em conta e ter facilidade da compra online é um ótimo incentivo para aqueles que querem viajar”, diz.

Fundada em 2013, a ClickBus oferece o serviço de comparação de preço de passagem e a compra direta na plataforma. Hoje, o site disponibiliza a compra de passagens para 3 000 destinos brasileiros. Para 2015, a expectativa de crescimento da empresa é de 150%, mesmo que 97% das pessoas ainda comprem passagens na rodoviária. “Acreditamos que muitos ainda adquirem a passagem nas rodoviárias por uma questão de hábito, uma cultura, que está sendo quebrada à medida que as pessoas se familiarizam com o serviço e a conveniência da internet”, afirma Cesário Martins, fundador da ClickBus.

Atualmente, o mercado de vendas online de passagens de ônibus representa apenas 3% do setor rodoviário. Mas, segundos dados da ClickBus, a empresa é líder online com 60% das transações feitas pela internet.

 

 



Asus vende 1 mil unidades do Zenfone 5 em menos de 2 minutos

A Asus Brasil anunciou que vendeu 1 mil unidades do smartphone Zenfone 5 em menos de 2 minutos, nesta quinta-feira (2). A empresa fez uma promoção para rebater o preço do Redmi 2, o smartphone da Xiaomi, que será vendido a partir de 7 de julho por 500 reais.

O preço do Zenfone 5 foi reduzido em 100 reais, passando dos 590 reais cobrados na última terça-feira para 490 reais, e o produto também vinha com a Flip Cover, vendida por 150 reais. Essa capa dá um visual diferente para o aparelho, mostrando em um círculo as notificações de aplicativos, bem como o horário.

“Mais uma vez, repetimos o sucesso de ações passadas, comprovando o desejo do consumidor brasileiro por um smartphone com bom preço e ótimo desempenho”, comenta Marcel Campos, diretor de marketing e produto da Asus Brasil.

O Zenfone 5 tem processador Intel Atom dual-core, 2 GB de RAM, 8 GB de armazenamento interno, suporte para cartões microSD e roda sistema Android KitKat. Além do Redmi 2, o dispositivo concorre com o Moto G, da Motorola.

Com o fim da promoção, o Zenfone 5 volta a custar a partir de 699 reais sem a Flip Cover, que pode ser adquirida separadamente por 150 reais. O Zenfone 6 tem preço inicial de 999 reais, e sua Flip Cover sai por 169 reais.



Cantor Prince remove suas músicas dos serviços de streaming nos EUA

O cantor Prince, mais conhecido pelo sucesso “Purple Rain”, começou a remover seu catálogo de músicas dos serviços de streaming nos EUA.

Suas músicas não estão mais disponíveis no Spotify, e, em sua página no serviço, a seguinte mensagem pode ser vista: "A gravadora de Prince pediu a todos os serviços de streaming para remover seu catálogo. Nós cooperamos com o pedido, e esperamos trazer sua música de volta o mais rápido possível”.

Nos testes feitos pela INFO, no entanto, as músicas do cantor continuam disponíveis no Spotify Brasil.

Prince Spotify

De acordo com o site da revista Billboard, o conteúdo do cantor também foi removido do Rdio. No entanto, até o momento desta publicação, suas músicas continuam disponíveis no Google Play, Tidal e Deezer.

O motivo da retirada ainda não foi revelado. Os fãs do cantor, por enquanto, poderão ouvir sua nova música, HARDROCKLOVER, em seu perfil no SoundCloud.

Fonte: The Verge e Billboard.



Facebook dividirá receita de vídeos com criadores de conteúdo

Talvez o YouTube devesse começar a se preocupar com seu império no mundo dos vídeos. Isso porque o Facebook acaba de anunciar que também dividirá sua receita com criadores de conteúdo em vídeo.

A receita, porém, não levará em conta os vídeos exibidos em seu Feed de Notícias. Para colocar a nova forma de distribuição de receita em teste, a rede social também desenvolveu uma espécie de novo feed chamado “Vídeos Sugeridos”.

Funcionará assim: ao clicar em um vídeo sobre um determinado assunto no seu Feed de Notícias, você será redirecionado ao novo feed para assisti-lo e também conhecer outros vídeos sobre aquele tópico.

FB Vídeos

Também haverá publicidade nos vídeos desse novo feed, e é aí que entra a divisão de receitas – mas não é simples como parece. Por exemplo, caso o usuário assista a três vídeos e tenha publicidade apenas em um, o Facebook dividirá 55% da receita com os três criadores de conteúdo baseado em quanto tempo aquela pessoa passou assistindo a cada um deles. A rede social ficará com 45% da receita de qualquer forma.

"Muitos de nossos parceiros disseram que esta será um grande motivação para começar a publicar muito mais conteúdo em vídeo no Facebook," disse Dan Rose, vice-presidente de parcerias do Facebook, ao site especializado Re/code. "É exatamente isso que estamos esperando."

Fonte: Re/code.